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terça-feira, 8 de novembro de 2011

De repente, estou só. Dentro do meu quarto, dentro do bairro, dentro da cidade, dentro do estado, dentro do país, dentro do continente, dentro do hemisfério, do planeta, do sistema solar, da galáxia — dentro do universo, eu estou só.
De repente.
Com a mesma intensidade estou em mim.
Dentro de mim e ao mesmo tempo de outras coisas, numa sequência infinita que poderia me fazer sentir um grão de areia. Mas estar dentro de mim é muito vasto.

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